O café é uma das principais culturas do agronegócio, apresentando bons números de exportação para o mercado externo e com um papel relevante na história e no desenvolvimento do país.
Segundo a OIC (Organização Internacional do Café), a representatividade do Brasil também está ligada a um outro assunto referente à bebida: somos o maior produtor de café do mundo e o segundo maior consumidor do líquido, atrás apenas dos Estados Unidos.
No entanto, os desafios durante a safra são inúmeros, principalmente na fase de pré-colheita, em que algumas boas práticas agrícolas no manejo previnem o cafezal do ataque de pragas e proporcionam a sanidade da lavoura.
O bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) é a principal ameaça dos cafezais. Caso seu controle não seja feito de maneira adequada e o clima favoreça o seu ciclo, a praga pode acarretar intensa desfolha nos ramos e, consequentemente, prejuízos econômicos.
Por isso, a aplicação de algumas técnicas de manejo na pré-colheita é fundamental para proteger o cafezal do ataque do bicho-mineiro, preservando a maturação dos frutos e a qualidade do café.
Entre algumas medidas para controle do bicho-mineiro na lavoura, estão:
Monitoramento
Manter a regularidade do monitoramento é extremamente importante para detectar a presença da praga logo no início do seu ataque. Para isso:
- Verifique a presença das pequenas mariposas, que medem entre 5 a 6mm e têm hábitos noturnos.
- Inspecione as folhas do cafeeiro frequentemente e observe se há presença de ovos e minas ativas.
- Lugares quentes e secos aceleram o ciclo do bicho-mineiro. Por isso, seu ataque varia de região para região, assim como as estratégias utilizadas para o seu controle.
Manejo de bicho-mineiro em regiões de alta pressão
As denominadas áreas de alta pressão de bicho-mineiro devem ser categorizadas como regiões com maior potencial de desenvolvimento da praga, devido às condições climáticas mais favoráveis para a evolução de gerações do inseto em um menor espaço de tempo.
No caso do último levantamento realizado nas lavouras, o prazo entre a fase de ovos até a fase de mariposas adultas é de 14,8 dias. Ou seja, se considerarmos uma planta com 10.000 folhas e um estande de 4.000 plantas/ha, e que todas essas folhas estejam minadas com pelo menos uma lagarta viva, em um único ciclo, pode-se ter aproximadamente 40 milhões de mariposas para a próxima geração nesse período citado.
Dessa forma, é preciso considerar que o manejo se torna bastante complexo nessa situação sendo necessário implementar o uso do monitoramento para que a tomada de decisão seja feita sempre no momento correto e com a ferramenta certa para a realização do controle. E é nesse cenário que a Syngenta traz soluções para cada situação no campo.
Situações de ataque da praga no campo
A partir do mês de abril, é considerado o período de pré-colheita, em que diferentes situações podem ser observadas no campo. E essas situações vão impactar diretamente o resultado de controle, visto que a pressão ou os níveis de infestação de folhas minadas tendem a evoluir muito com a chegada do outono/inverno.
Sendo assim, é possível observar três situações distintas no campo nesse momento:
- A primeira situação são as lavouras que estão sob total controle do bicho-mineiro, poucas mariposas, folhas minadas de até 5% e sem a presença das crisálidas (pupas).
- A segunda situação seria com um nível médio de mariposas, de 3 a 5 mariposas/m linear e acima de 5% de folhas minadas, com minas ativas.
- A terceira situação é a mais preocupante devido ao nível alto de mariposas, acima de 5 mariposas/m linear, acima de 5% de folhas minadas com lagartas vivas, grande quantidade de ovos depositados sobre as folhas e crisálidas (pupas) sob as folhas e até mesmo nas folhas caídas ao solo.
Portanto, recomenda-se adotar medidas de controle diferentes para cada uma das situações. No primeiro caso, ao cafeicultor que está com sua lavoura em equilíbrio e com baixos índices de infestação, quase que de forma preventiva, recomenda-se a utilização de Voliam Targo, um produto seletivo e com longo período residual de controle.
Já na segunda condição, recomenda-se o uso de um produto de choque, como é o caso do Curyom. Já para o controle rápido das mariposas e lagartas é indicada a aplicação do Voliam Targo, que deve ser realizada de forma sequencial, ou seja, aproximadamente 15 dias após a primeira pulverização.
E na terceira e última situação, deve-se praticar o uso do controle cultural ou mecânico das crisálidas (pupas) do bicho-mineiro, com o uso da arruação e posterior trituração do material com a trincha, visando diminuir a ressurgência de mariposas na área. Além disso, deve-se adotar a pulverização do inseticida de choque Curyom associado a um inseticida com efeito ovicida.
Após essas duas aplicações associadas ao manejo mecânico, recomenda-se a utilização do Voliam Targo, que dessa maneira vai entregar o máximo do residual de controle para essa importante praga na época mais crítica para ocorrência da mesma, fazendo com que as folhas do café sejam preservadas livres de minas para a próxima safra.
Veja mais:
- Café: controle as pragas com uma única solução
- Pragas do café: como ter flexibilidade e precisão no controle
- Café: proteja sua lavoura com performance e flexibilidade
Preciso no controle das pragas do café
Voliam Targo tem ainda a vantagem de controlar outras pragas, sendo eficaz também no controle da broca-do-café (Hypothenemus hampei). Isso proporciona mais flexibilidade ao cafeicultor, que utiliza uma única solução para o controle superior de várias espécies na lavoura.
A formulação de Voliam Targo conta com uma avançada tecnologia que combina dois ingredientes ativos – Clorantraniliprole (Antranilamida) e Abamectina (Avermectina), protegendo a lavoura por mais tempo.
Voliam Targo apresenta ainda outros benefícios, como:
- Amplo espectro: uma única solução no controle das principais pragas do café;
- Residual: longo período de controle que protege a lavoura nos momentos mais severos de ataques das pragas;
- Produtividade: com frutos e grãos protegidos, a lavoura se mantém produtiva e rentável;
- Custo-benefício: maior controle com o menor número de aplicações.
A solução também apresenta a característica de ação de contato e ingestão, atingindo as pragas no momento da alimentação ou quando o produto entra em contato com o corpo do inseto.
O inseticida ainda tem a característica de ser absorvido pelas folhas: ao pulverizar o cafezal, Voliam Targo penetra e se movimenta pela ação translaminar para uma proteção completa do tecido existente entre as duas faces da folha.
A precisão no controle de pragas e a proteção do cafezal são preocupações da Syngenta para que o produtor extraia o melhor da lavoura através de soluções desenvolvidas com alta tecnologia para aplicações em momentos estratégicos durante o desenvolvimento da cultura.
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