O café é uma das principais culturas do agronegócio, apresentando bons números de exportação para o mercado externo e com um papel relevante na história e no desenvolvimento do país.

Segundo a OIC (Organização Internacional do Café), a representatividade do Brasil também está ligada a um outro assunto referente à bebida: somos o maior produtor de café do mundo e o segundo maior consumidor do líquido, atrás apenas dos Estados Unidos.

No entanto, os desafios durante a safra são inúmeros, principalmente na fase de pré-colheita, em que algumas boas práticas agrícolas no manejo previnem o cafezal do ataque de pragas e proporcionam a sanidade da lavoura.

O bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) é a principal ameaça dos cafezais. Caso seu controle não seja feito de maneira adequada e o clima favoreça o seu ciclo, a praga pode acarretar intensa desfolha nos ramos e, consequentemente, prejuízos econômicos.

 

Bicho-mineiro é a principal praga dos cafezais

Por isso, a aplicação de algumas técnicas de manejo na pré-colheita é fundamental para proteger o cafezal do ataque do bicho-mineiro, preservando a maturação dos frutos e a qualidade do café.

Entre algumas medidas para controle do bicho-mineiro na lavoura, estão:

Monitoramento

Manter a regularidade do monitoramento é extremamente importante para detectar a presença da praga logo no início do seu ataque. Para isso:

  1. Verifique a presença das pequenas mariposas, que medem entre 5 a 6mm e têm hábitos noturnos.

  2. Inspecione as folhas do cafeeiro frequentemente e observe se há presença de ovos e minas ativas.

  3. Lugares quentes e secos aceleram o ciclo do bicho-mineiro. Por isso, seu ataque varia de região para região, assim como as estratégias utilizadas para o seu controle.

Manejo de bicho-mineiro em regiões de alta pressão

As denominadas áreas de alta pressão de bicho-mineiro devem ser categorizadas como regiões com maior potencial de desenvolvimento da praga, devido às condições climáticas mais favoráveis para a evolução de gerações do inseto em um menor espaço de tempo.

No caso do último levantamento realizado nas lavouras, o prazo entre a fase de ovos até a fase de mariposas adultas é de 14,8 dias. Ou seja, se considerarmos uma planta com 10.000 folhas e um estande de 4.000 plantas/ha, e que todas essas folhas estejam minadas com pelo menos uma lagarta viva, em um único ciclo, pode-se ter aproximadamente 40 milhões de mariposas para a próxima geração nesse período citado.

Dessa forma, é preciso considerar que o manejo se torna bastante complexo nessa situação sendo necessário implementar o uso do monitoramento para que a tomada de decisão seja feita sempre no momento correto e com a ferramenta certa para a realização do controle. E é nesse cenário que a Syngenta traz soluções para cada situação no campo.

Situações de ataque da praga no campo

A partir do mês de abril, é considerado o período de pré-colheita, em que diferentes situações podem ser observadas no campo. E essas situações vão impactar diretamente o resultado de controle, visto que a pressão ou os níveis de infestação de folhas minadas tendem a evoluir muito com a chegada do outono/inverno.

Sendo assim, é possível observar três situações distintas no campo nesse momento:

  • A primeira situação são as lavouras que estão sob total controle do bicho-mineiro, poucas mariposas, folhas minadas de até 5% e sem a presença das crisálidas (pupas).

  • A segunda situação seria com um nível médio de mariposas, de 3 a 5 mariposas/m linear e acima de 5% de folhas minadas, com minas ativas.

  • A terceira situação é a mais preocupante devido ao nível alto de mariposas,  acima de 5 mariposas/m linear, acima de 5% de folhas minadas com lagartas vivas, grande quantidade de ovos depositados sobre as folhas e crisálidas (pupas) sob as folhas e até mesmo nas folhas caídas ao solo.

Portanto, recomenda-se adotar medidas de controle diferentes para cada uma das situações. No primeiro caso, ao cafeicultor que está com sua lavoura em equilíbrio e com baixos índices de infestação, quase que de forma preventiva, recomenda-se a utilização de Voliam Targo, um produto seletivo e com longo período residual de controle.

Já na segunda condição, recomenda-se o uso de um produto de choque, como é o caso do Curyom. Já para o controle rápido das mariposas e lagartas é indicada a aplicação do Voliam Targo, que deve ser realizada de forma sequencial, ou seja, aproximadamente 15 dias após a primeira pulverização.

E na terceira e última situação, deve-se praticar o uso do controle cultural ou mecânico das crisálidas (pupas) do bicho-mineiro, com o uso da arruação e posterior trituração do material com a trincha, visando diminuir a ressurgência de mariposas na área. Além disso, deve-se adotar a pulverização do inseticida de choque Curyom associado a um inseticida com efeito ovicida.

Após essas duas aplicações associadas ao manejo mecânico, recomenda-se a utilização do Voliam Targo, que dessa maneira vai entregar o máximo do residual de controle para essa importante praga na época mais crítica para ocorrência da mesma, fazendo com que as folhas do café sejam preservadas livres de minas para a próxima safra.

Veja mais:

 

Preciso no controle das pragas do café

Voliam Targo tem ainda a vantagem de controlar outras pragas, sendo eficaz também no controle da broca-do-café (Hypothenemus hampei). Isso proporciona mais flexibilidade ao cafeicultor, que utiliza uma única solução para o controle superior de várias espécies na lavoura.

A formulação de Voliam Targo conta com uma avançada tecnologia que combina dois ingredientes ativos – Clorantraniliprole (Antranilamida) e Abamectina (Avermectina), protegendo a lavoura por mais tempo.

Aplicação Voliam Targo na baixa pressão

Aplicação Voliam Targo na alta pressão

Voliam Targo apresenta ainda outros benefícios, como:

  • Amplo espectro: uma única solução no controle das principais pragas do café;

  • Residual: longo período de controle que protege a lavoura nos momentos mais severos de ataques das pragas;

  • Produtividade: com frutos e grãos protegidos, a lavoura se mantém produtiva e rentável;

  • Custo-benefício: maior controle com o menor número de aplicações.

A solução também apresenta a característica de ação de contato e ingestão, atingindo as pragas no momento da alimentação ou quando o produto entra em contato com o corpo do inseto.

O inseticida ainda tem a característica de ser absorvido pelas folhas: ao pulverizar o cafezal, Voliam Targo penetra e se movimenta pela ação translaminar para uma proteção completa do tecido existente entre as duas faces da folha.

A precisão no controle de pragas e a proteção do cafezal são preocupações da Syngenta para que o produtor extraia o melhor da lavoura através de soluções desenvolvidas com alta tecnologia para aplicações em momentos estratégicos durante o desenvolvimento da cultura.

Conheça o portfólio completo de produtos e veja como você pode estar em constante evolução, colocando a agricultura brasileira em patamares cada vez mais elevados.