Cultivado em praticamente todas as regiões do Brasil, o milho tem um papel importante no mercado interno, sendo a segunda cultura mais relevante para o país, que é um dos maiores exportadores mundiais do grão. No entanto, o rendimento dessa cultura pode ser afetado por algumas ameaças que vem do solo, como as plantas daninhas.
O manejo inadequado dessas invasoras é um dos principais fatores relacionados ao baixo rendimento da cultura de milho, pois as plantas invasoras competem com a cultivar por água, luz e nutrientes. Essa competição é crítica, principalmente durante as fases iniciais de desenvolvimento da lavoura, pois é nesse período que a planta começa a formar e a definir a quantidade de folhas e espigas que produzirá.
As daninhas ainda podem causar outros problemas como:
- reduzir a qualidade de grãos;
- provocar maturação desuniforme;
- servir de hospedeiro para pragas e doenças;
- liberar toxinas altamente prejudiciais ao desenvolvimento da cultura.
Além disso, a infestação tardia é capaz de interferir no processo de colheita, aumentando perdas, dificultando a operação e produzindo sementes que, ao ficarem armazenadas no solo, poderão interferir nas culturas seguintes. Sem um manejo eficiente das plantas daninhas, podem ocorrer perdas de até 87% no rendimento final da produção de grãos.
Manejo adequado de daninhas em 4 passos
A ação das gramíneas e folhas largas pode ser evitada a partir da realização de alguns processos que, quando combinados, refletem no sucesso do plantio. Para melhorar a produtividade da cultura, é recomendável cumprir as etapas a seguir.
1. Monitoramento e identificação das espécies
Para se estabelecer um programa de manejo assertivo, é essencial realizar o monitoramento e a identificação de plantas invasoras existentes na área. Confira mais informações sobre duas espécies que se destacam na cultura do milho: o capim-amargoso e o capim-pé-de-galinha.
Capim-amargoso
(Digitaria insularis)
O capim-amargoso ocorre em grande parte do território nacional e é considerada uma planta de difícil controle, pois possui casos de resistência a herbicidas. Além disso,quando está infestando a cultura do milho, seu manejo se torna ainda mais difícil, pois trata-se de uma gramínea ocorrendo em uma cultura que também é gramínea.
É uma planta daninha de ciclo perene, herbácea, entouceirada, ereta e que produz rizomas (estruturas de reserva). Tais estruturas são formadas a partir dos 45 dias pós-emergência, o que confere à planta uma grande capacidade de recuperação da parte aérea após danos causados por corte mecânico ou ação de herbicidas.
De crescimento rápido e altamente adaptável ao ambiente, a daninha chega a produzir cerca de 100 mil sementes por planta, que são facilmente dispersadas através do vento.
Capim pé-de-galinha
(Eleusine indica)
O capim-pé-de-galinha é considerado uma das 5 daninhas mais problemáticas da agricultura. Infesta quase todas as regiões do Brasil. Possui grande histórico de infestação e resistência a herbicidas e pode agir como hospedeira, disseminando doenças na lavoura.
É uma planta daninha de ciclo anual, capaz de produzir mais de 120 mil sementes por planta, que são facilmente disseminadas pelo vento. Além disso, essa daninha perfilha muito cedo e, a partir de 3 perfilhos, os herbicidas começam a ter menor eficiência de controle.
2. Manejo cultural
A implementação de boas práticas agrícolas favorece o rápido crescimento da cultura em detrimento às plantas daninhas. Práticas como a rotação de culturas, a variação de espaçamento e população de plantas e o plantio direto contribuem para um controle eficiente de daninhas e ainda auxiliam na redução do banco de sementes do solo, diminuindo os níveis de infestação da lavoura nos anos seguintes.
Vale lembrar que as medidas culturais devem fazer parte do manejo integrado de plantas daninhas na cultura do milho, mas sozinhas não são suficientes para eliminar totalmente a interferência.
3. Controle pré-semeadura
Na pré-semeadura do milho, medidas de manejo químico e mecânico podem ser adotadas, com o intuito de destruir a vegetação existente e reduzir o banco de sementes. Nesse caso, o controle químico consiste na aplicação de herbicidas de contato ou sistêmicos, antes da semeadura da cultura, sendo que o período entre a aplicação do herbicida e a semeadura da cultura varia em função de características do herbicida, da dose utilizada, da cobertura vegetal antecessora, da textura do solo e das condições ambientais.
O controle mecânico refere-se ao uso de equipamentos que eliminam as daninhas através do efeito físico, como os cultivadores, e costuma ser mais utilizado em pequenas propriedades.
4. Uso de herbicidas pós-emergentes
O controle químico com herbicidas pós-emergentes é uma prática muito utilizada no manejo de plantas daninhas e deve ser usado, principalmente:
- nos locais em que ocorrem altas infestações;
- no início da infestação, quando as plantas daninhas se encontram pouco desenvolvidas.
O uso de herbicidas no período pós-emergente do milho ajuda a combater as gramíneas e folhas largas que resistiram aos outros métodos utilizados anteriormente e evita que elas se desenvolvam, comprometendo o crescimento do milho desde o início do plantio.
Entretanto, essa prática deve ser empregada de forma racional, com atenção à seletividade dos herbicidas e ao espectro de controle.
Comece a evolução do controle de daninhas com Calaris
Pensando nas necessidades dos produtores e com o auxílio de pesquisas e tecnologia, a Syngenta desenvolveu Calaris, um produto capaz de realizar o controle de daninhas de forma assertiva e definitiva, evitando que o agricultor se surpreenda na hora da colheita com a redução na produtividade dos grãos e dos problemas com a sanidade das plantas.
Recomendado para aplicação pós-emergência, Calaris é considerado a evolução das atrazinas. Trata-se de um herbicida sistêmico e seletivo que, com sua formulação inovadora, oferece controle de amplo espectro e alto nível de eficácia.
O herbicida possibilita:
- menor dosagem: conveniência para o produtor a partir da aplicação de uma dose três vezes menor do que os produtos disponíveis no mercado;
- amplo espectro: um único produto no controle de folhas largas e gramíneas;
- 3x menos embalagens: baixas doses em relação às atrazinas e, consequentemente, menor volume de embalagens.
Calaris cumpre o controle esperado age de forma rápida e ainda pode ser combinado com outros herbicidas.
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